O Desarenador Dinâmico Multicelular (DDM) é um equipamento destinado à remoção de sólidos pesados suspensos nos sistemas de captação de água bruta. Trabalha em processo contínuo, livre de controles e mão de obra especializada.
Devido à sua modularidade, pode ser construído e instalado rapidamente adequando-se às plantas de trabalho existentes, sem paradas, apenas com pequenas modificações de lay out.
O fluxo de água bruta carregada de sólidos chega à primeira célula através da tubulação de recalque do bombeamento primário (1).
Perde energia ao chocar-se com a caixa de proteção de entrada (2), provocando a deposição dos sólidos mais pesados no fundo desta primeira célula.
A água mais limpa passa então à segunda célula, onde nova porção de sólidos irá decantar, e assim sucessivamente, por quantas células forem necessárias.
O cálculo do tamanho e quantidade de células é específico para cada aplicação, dependendo da vazão e características da água.
Ao fundo de cada célula, uma válvula de regulagem de vazão (3) provê a descarga dos sólidos decantados, que são recolhidos e conduzidos por calhas (4).
A última célula é provida de tubulação de descarga (5) por onde a água desarenada fluirá para novo bombeamento ou para a ETA.
A escada de marinheiro e uma passarela lateral provêm acesso para manutenção.
Podemos introduzir na parede lateral sensores de nível que terão por função automatizar o bombeamento e a operação, enviando comandos para ligar ou desligar as bombas primárias de acordo com os níveis determinados.
Esta operação torna o sistema mais econômico, reduzindo a demanda de energia elétrica, como também reduz o tempo de operações.
Estes sensores são particularmente importantes quando a água bruta de alimentação se originar de rios ou reservatórios que sofrem grandes variações de nível, que por sua vez produzem grandes alterações de vazão nas bombas.